Você fica confusa com esses termos? Vamos entender o que é cada coisa!

Suplementos nutricionais

São produtos em cápsulas, tabletes ou líquidos, cuja finalidade é a ingestão para aumentar a entrada de nutrientes no sistema.

Podem incluir:

– macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras)

– micronutrientes (vitaminas, minerais)

– compostos fitoquímicos (substâncias ativas isoladas que ocorrem naturalmente em plantas)

Por falta de um termo melhor, muitas substâncias sintéticas, baseadas em suas moléculas originais naturais, são comumente chamadas de “suplementos”.

Não confunda com “alimentos fortificados” (ex. farinha enriquecida com ácido fólico), nem com os “aditivos alimentares” presentes nos alimentos ultraprocessados (ex. emulsificante lecitina de soja).

Planta medicinal, droga vegetal, medicamento fitoterápico ou suplemento nutricional?

Planta medicinal

É uma espécie vegetal utilizada com propósitos terapêuticos. É a planta mesmo, aquela que está no seu vaso, cujas raizes, folhas, sementes, cascas ou outros constituintes possuem atividades farmacológicas quando administradas a pessoas e animais.

Chama-se “planta fresca” aquela coletada no momento de uso, quando você pega uma hortelã na horta e prepara uma infusão. E chama-se “planta seca” aquela que foi precedida de secagem (equivale a “droga vegetal”).

Droga vegetal

É uma planta medicinal, ou parte da planta (folhas, flores, casca, raiz, etc.), que foi coletada, seca ou conservada.

Pode estar na íntegra, por ex. um galho com folhas de alecrim. E ainda triturada, rasurada (em pedaços), ou pulverizada. Ou seja, é comercializado em sua forma natural.

O “chá de camomila” que você compra a granel ou embalado é, por definição, uma droga vegetal. Contudo, neste caso do chá, pode também ser registrado como “chá alimento” nas agências sanitárias.

Extrato vegetal

São preparações farmacêuticas concentradas, feitas a partir de plantas medicinais ou de drogas vegetais.

São obtidos utilizando-se um solvente – ex. álcool, água, glicerina.

No caso do “extrato seco padronizado”, o solvente é posteriormente eliminado por evaporação e há um ajuste do resíduo a um padrão determinado.

Medicamento fitoterápico

Aqui temos um medicamento embalado, com bula, etc. São obtidos exclusivamente por matérias-primas vegetais (planta ou droga vegetal).

Para ser considerado e categorizado como “medicamento fitoterápico” pelas agências sanitárias, é necessário validação de eficácia e segurança. Isso ocorre por estudos farmacológicos, toxicológicos, pré-clínicos e clínicos, ou ainda é atestada pelo uso popular e/ou tradicional (etnofarmacologia) e por meio de estudos e documentos.

Mas atenção: não é considerado “medicamento fitoterápico” se for composto de substâncias ativas isoladas, sejam sintéticas ou mesmo naturais.

Já sabe o nome correto do que você mais consome no dia-a-dia?