Vitalidade é a própria vida.

Abundante, transborda, cria, reproduz e se acumula.

É nossa força, para o trabalho físico e mental.

É nossa resistência, adaptabilidade, nossa imunidade.

É nossa nutrição, que chega em cada célula, que toca o coração, vibra potência e satisfação, contentamento.

É a energia criativa, própria da vida que é pura criação.

No dicionário, encontramos algumas definições:

1 Qualidade do que é vital

2 Conjunto das funções vitais do organismo

3 Força vital; vigor

4 Energia física ou mental

Enquanto conjunto das funções de um organismo, a vitalidade revela a própria habilidade do sistema em manter-se vivo!

A vida é um percurso, de fluxo, processos e transformações, adaptações, ajustes e reajustes. Tudo que é vivo passa por processos para se manter vivo, desde o comecinho da vida até seu fim.

O nosso sistema, vivo e pulsante, sabe se preservar, se manter vivo – no corpo humano há inúmeros processos que são mantidos para que a vida aconteça.

Nossos pulmões captam o oxigênio do ar, o trato digestivo transforma alimentos em porções assimiláveis, e o coração impulsiona o sangue com oxigênio e nutrientes. Em uma escala menor, nossas células transformam aminoácidos em proteínas, separam oxigênio e hidrogênio, produzem, armazenam e utilizam energia. Todas essas são funções que nosso sistema, via de regra, sabe executar com maestria.

Porém, em alguns momentos não estamos vivendo assim com tanta potência… nesse corpo que foi feito para brincar, se esticar, pular, encontrar, trocar e amar, mas que passa horas sentado em uma cadeira de frente para uma tela.

Vitalidade também significa o quanto de potência, energia e vigor temos à disposição para se divertir, trabalhar, se recuperar, enfim, viver.

Você já se sentiu vital, cheia de vida? Se transporte… Como é essa sensação? O que você percebe no corpo? E como está sua mente, a percepção pelos sentidos? E suas emoções, seus afetos?

Se vitalidade também é conjunto das funções do organismo, obviamente será produto das nossas escolhas, do nosso estilo de vida.

As Medicinas Tradicionais Chinesa e Ayurveda, e muitos outros “Sistemas Vitalistas”, se concentram em promover vitalidade. É claro que esses sistemas tem um enorme arcabouço para restabelecer a saúde, afinal essa é, e sempre foi, uma necessidade. Contudo, esses sistemas de saúde abarcam diversos saberes para cultivar a vitalidade. E antes de práticas complexas, esse cultivo acontece por escolhas simples do nosso estilo de vida.

No Ayurveda e na Medicina Chinesa encontramos um conceito que se assemelha – ojas e jing, respectivamente. São a Essência, a força vital que utilizamos em todos os processos do nosso sistema. Recebemos uma cota, um potinho finito, que sustentamos com nossas escolhas de estilo de vida.

Se você está buscando se sentir mais vital, comece observando seus ritmos. Todos eles. Desde atividade e descanso, vigília e sono, alimentação e jejum, ingestão e excreção, seu ciclo menstrual, seu ciclo criativo. Tudo que é vivo pulsa e se transforma. O que você percebe ao pensar nesses pulsos vitais? Que ajustes você pode fazer, para favorecer esses ritmos, pulsos? Comece com o simples, e com gentileza.